O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) inaugurou o Curso de Língua Chinesa (mandarim), numa parceria com o Instituto Confúcio da Universidade de Lisboa (ICUL). O novo curso é, segundo o presidente do IPS, uma forma de “reforçar a cooperação com as universidades chinesas” com quem têm parcerias. Ainda que esteja aberto apenas a estudantes de Acupuntura e de Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação, prevê-se que o curso se estenda à comunidade externa a partir de setembro.
O curso de mandarim no IPS representa a primeira extensão de ensino aberta pelo Instituto Confúcio da Universidade de Lisboa desde há onze anos, a altura em que se estabeleceu. Na cerimónia de apresentação do curso Teresa Cid, diretora do ICUL, deixou uma mensagem de entusiasmo aos futuros estudantes: “Nós começámos, há 11 anos, com 14 alunos. Hoje são cerca de mil e toda a gente aprende e sabe falar chinês. Por isso, mesmo que tenham alguma pequena dificuldade de início, acreditem, porque não só é possível como provavelmente até poderá ser muito divertido”.
Para Wang Jincheng, também diretor do ICUL, esta parceria é significativa por se estar a promover a língua chinesa “não só em Lisboa, mas também noutros territórios próximos, e por se tratar do IPS, um dos politécnicos de topo em Portugal.”
A oportunidade de levar o mandarim para o IPS surgiu através de outras parcerias entre os institutos — a Oficina Lu Ban Portuguesa e a dupla titulação da licenciatura em Acupuntura. Sendo o mandarim uma língua a ganhar cada vez mais força e expressão no mundo, Pedro Dominguinhos, presidente do IPS, mostrou a vontade de querer abrir o curso a todos os alunos, por haver consciência de que “as relações económicas entre Portugal e a China são cada vez mais relevantes.”
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