Instituído com o apoio da Caixa Geral de Depósitos, o prémio é atribuído anualmente e pretende distinguir o mérito de quem contribui para o progresso da ciência ou da cultura em Portugal. As candidaturas estão abertas até ao final deste mês.
A distinção, atribuída por deliberação de um júri, traduz-se no valor pecuniário de vinte e cinco mil euros, sendo o montante inteiramente suportado pela Caixa Geral de Depósitos.
De acordo com o regulamento, podem ser candidatas pessoas de nacionalidade portuguesa ou estrangeira a trabalhar em Portugal, há pelo menos cinco anos, “cujos trabalhos de reconhecido mérito científico ou cultural tenham contribuído de forma notável para o desenvolvimento da ciência ou da cultura e para a projeção internacional do país.”
As candidaturas são submetidas, por proponentes, que não o candidato, ao Reitor da Universidade de Lisboa, até 31 de julho. Os proponentes podem ser pessoas singulares ou instituições de natureza cultural, científica ou universitária. Consulta todo o regulamento aqui.
Na última edição, correspondente ao ano de 2019, o prémio Universidade de Lisboa foi atribuído a Gonçalo M. Tavares, escritor e professor Universitário da Faculdade de Motricidade Humana.
O prémio é “em princípio, indivisível”, segundo o regulamento. Mas em casos excecionais, “se persistir uma situação de empate em sucessivas votações para a sua atribuição”, o júri poderá decidir atribuí-lo “ex-aequo”, sendo, neste caso, o valor monetário dividido igualmente pelos candidatos premiados.